Quinta-feira, 24 de Julho de 2008
Sim, ando a ler a história de um carpinteiro que sonha em construir uma catedral. Comecei a ler ontem e perdi a noção do tempo em 130 páginas, acho que é um bom indicador. Comento no final deste primeiro volume (são dois ao todo).
Em termos de comics, já tenho a série completa do "Y - the Last Man", o trade do "Demo" e agora o primeiro volume do "Casanova" (thx Phil). Vão ser as minhas leituras de férias.
Coloquei de parte séries de televisão e filmes... completamente desactualizado.
Em breve vou falar da relação escaldante que tenho com a minha Wii.
Segunda-feira, 7 de Abril de 2008
O Nada está a consumir Fantasia, a única esperança reside para além das suas fronteiras. O problema é que Fantasia não tem fronteiras...
Adorei o livro (de Michael Ende), supera o filme em TUDO!
Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2008
"A book that is now three weeks late, and inside of which I'm somewhere hacking my way through the jungle of Chapter Seven."
Neil Gaiman 23-01-2008
Não me interessa se está atrasado, já captou a minha atenção! Num futuro próximo, as suas letras vão ser reconhecidas no meu cérebro, seremos companheiros de viagens em transportes públicos.
O que captou a minha atenção foi mesmo o autor, da história não sei nada. Neil Gaiman tem imaginação suficiente para focar a minha atenção e, felizmente, consegue organizar essa imaginação com palavras bem colocadas.
Domingo, 20 de Janeiro de 2008
Venho publicamente apoiar a divulgação da literatura fantástica.
Basta carregarem
aqui para acederem à revista "Bang!" 3.
Experimentem porque:
- Tem contos
- Ensaios
- É de graça
"Queremos levar a literatura fantástica ao maior número possível de pessoas, apresentar autores incontornáveis do género, dar voz aos autores portugueses mais consagrados... e, em última instância, dar a conhecer novas vozes nacionais dentro do género."
Luís Corte Real, Editorial in "Bang! #3"
Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2008
O meu trajecto no mundo das leituras começou com histórias da Walt Disney, julgo que com o Tio Patinhas. Depois passei para o Homem-Aranha e todos os outros heróis da Marvel. Aos 10 anos gostava de escrever pequenos parágrafos com possíveis histórias e ler tudo o que conseguia sobre Mitologias (o grande foco de atenção era a Mitologia Grega). Felizmente, tenho uma biblioteca perto de casa, comecei a passear por lá só para ver livros. Aos 13 anos marquei um objectivo: ler "O Senhor dos Anéis". Demorei quase um ano mas consegui. Quando dei por mim, aos 16 lia tudo o que me parava nas mãos, e fiquei preso a este hábito. Agora com 26 anos considero que ter aprendido a ler e desenvolvido o hábito pela leitura foi um dos trajectos mais importante que alguma vez fiz.
Continuo apaixonado por banda desenhada e tenho uma grande vontade de contar histórias. É uma questão de tempo até começar a publicar (em formatos diferentes).
Que livro está aqui comigo? "As mentiras no Divã", escrito por Irvin D. Yalom, é um mais um romance da Saída de Emergência que me chamou à atenção. Um romance em redor do mundo da psicoterapia e dos seus limites éticos, o livro que me tem acompanhado ao longo das (intermináveis) viagens de metro.
Para quem gosta de banda desenhada (BD), há sempre uma série de recomendações e críticas no Outro Lado dos Comics (projecto no qual também participo). Deixem os preconceitos de parte, no formato BD encontraram muitos textos literários de excelente qualidade. Quem disser que BD é para crianças desconhece inteiramente um vasto universo literário.
Terça-feira, 23 de Outubro de 2007
Foi a autora da saga "Harry Potter", J.K. Rowling, que o disse. E assim levantou nova polémica em torno da obra. Já foi acusada de tentar dar um nível de complexidade às personagens que não é espelhado nas suas obras (por Ross Douthat).
No seu blog, o autor Neil Gaiman escreveu que o comentário de Ross só mostra que ele não escrevia ficção, pois o autor sabe sempre mais da personagem do que aquilo que é colocado em papel (e fala dos muitos motivos para isto, necessidade de cortar partes da história ou simplesmente porque é irrelevante.
A Rowling fez este comentário na sequência de uma pergunta colocada por um fã. Que relevância esta informação teria para a história? Seria apenas para vender. Quanto a ser polémica, só tenho a dizer: é estúpido, não tem de ser polémica nenhuma.
Sábado, 6 de Outubro de 2007
Andei às voltas com alguns textos fotocopiados, daqueles que guardei para um dia mais tarde. Nada como perder tempo com alguma leitura técnica, aliás é tudo menos perder tempo. Sempre gostei de estudar, lançar-me para um tema caótico, compreender as bases, estruturar a informação, relacionar ideias, sintetizar e por aí fora.
Parei para fazer isso num fim de semana prolongado apenas porque fiquei constipado e não me apetecia andar por essa paisagem com uma mão cheia de lenços de papel (sim, eu sei que há o World of Warcraft mas jogar não pode ser tudo na vida).
Tive a oportunidade de começar a ler a "Introdução à metodologia da ciência" de Javier Escheverría. Confesso que é um pouco mais denso do que pensava (ou talvez fosse da constipação), mesmo assim está a ser interessante.
Em termos de leitura não-técnica ando com "O pecado de Darwin" (de John Darnton) e "A conspiração dos antepassados" (de David Soares). Inicialmente atraíram-me os dois mas com o desenvolver da leitura estou a perder interesse em ambos (mesmo assim o do David Soares está a prender-me mais, tem muitas ideias boas). A meu ver muita da literatura esquece-se de estimular o nosso ritmo de leitura. Mas quando escrevemos devemos deixar o nosso material encontrar público? Ou pensar no público quando escrevemos?
Dois autores cujos trabalhos tenho o hábito de devorar: Neil Gaiman e Oscar Wilde. Porque cada linha parece que vale a pena ser saboreada. E vocês o que gostam de ler? Ou de escrever?
Terça-feira, 28 de Agosto de 2007
Esta manhã perdi-me nas minhas estantes de livros, "qual de vocês é que vai passear comigo?". Gosto de voltar a ler livros que adorei, porque a cada nova leitura nasce algo novo na visão que temos da obra. É voltar a saborear uma ideia com a qual tivemos uma afinidade inicial.
É verdade que poderia dedicar-me a pegar em livros novos mas neste momento apetece-me procurar novas perspectivas dentro do material literário que já me conquistou algures no passado. A escolha de hoje caiu na banda desenhada Moonshadow.
Domingo, 5 de Agosto de 2007
Quinta-feira, 19 de Julho de 2007
Faltam dois dias para a versão inglesa do último livro do Harry Potter chegar ao mercado, e espera-se que seja realmente o último (porque assim ficamos com todas as pontas soltas resolvidas e poderemos apreciar melhor toda a obra).
Ao longo destes anos, Harry Potter tem sido um vencedor nas obras de fantasia (tanto despertou amores como ódios, há quem devore os livros e há quem prometa nunca os ler), mas ninguém nos países ocidentais ignorou este fenómeno. Alcança diferentes faixas etárias, reúne fãs às portas das lojas para alcançarem uma cópia do livro, move pessoas para o cinema, promove grandes discussões nos fóruns de internet e conquista muitos admiradores.
Julgo que foi no ano 2000 que li "Harry Potter e a Pedra Filosofal", desde então li a série toda. Obviamente que sábado de manhã vou procurar comprar o livro e sentar-me a ler este capítulo final. Como sabem, depois comentarei o mesmo.
INFORMAÇÃO
"A edição em português de «Harry Potter and the Deathly Hallows» só estará nas bancas em Outubro, sob a chancela da Presença (ainda sem título), mas isso não diminuirá a expectativa dos leitores, tanto mais que a autora, Johanne Kathleen Rowling, decidiu matar duas personagens, naturalmente sem dizer quais." Diário Digital
Tudo indica que Fnac, Bertrand e Livraria Bulhosa vão abrir à meia-noite de sexta-feira para comprar o livro. É já no dia 21.
Sinto-me: