"Parte e apanha uma estrela cadente..." - John Donne
Acordei com vontade de rever o Stardust, o filme (até à data) que melhor adapta o espírito do Neil Gaiman ao grande ecrã (Beowulf e Mirrormask não conseguiram). Atenção que não estou a dizer que é uma versão do livro religiosamente colocada em filme, mas capta o essencial da magia da obra e tem a sua própria voz.
Já falei do filme anteriormente neste blogue e não sei se estou a ser coerente com o que escrevi antes, mas também não estou muito preocupado com isso.
Fica então aqui o tema dos créditos com imagens do filme...
"You light the skies, up above me A star, so bright, you blind me, yeah Don’t close your eyes Don’t fade away, don’t fade away..."
não sei como te pude ignorar nas salas de cinema, acredita que mudaria isso se soubesse o que sei hoje. A partir de hoje, terás um outro significado para mim. Ninguém percebe a nossa relação, nem sei se os meus pais aprovam.
Vou dormir com um olho aberto, pois não conseguirei descansar sem saber que mãos te tocam neste momento. Os restantes falhados nunca te compreenderão, só eu é que te conhecerei profundamente. Vamos ficar juntos no fim, Wendy, eu sei que sim.
Fui à ante-estreia do filme Across the Universe, acompanhado pela minha Raposa. Não sabia o que me esperava, as luzes apagaram e o filme começou... com uma música, cantada pelo actor... Murro no estômago, não fazia a menor ideia que tinha cantorias...
"I've just seen a face, I can't forget the time or place Where we just met. She's just the girl for me And I want all the world to see We've met, mmm-mmm-mmm-m'mmm-mmm. Had it been another day I might have looked the other way And I'd have never been aware. But as it is I'll dream of her Tonight, di-di-di-di'n'di. Falling, yes I am falling, And she keeps calling Me back again."
"Across the Universe" é um musical sobre amor com músicas dos Beatles. Daqueles que insere na nossa visão mil cores diferentes, coreografias excêntricas e uma vontade enorme de cantar. Adorei!
A acção passa-se nos anos 60 em Inglaterra, Estados Unidos da América e Vietname. Jude um trabalhador inglês das docas vai para os E.U.A. procurar o pai que nunca conheceu e acaba por conhecer um mundo inteiramente novo de pessoas, entre as quais Lucy (há sempre uma miúda para nos dar cabo da cabeça, felizmente). Depois é uma viagem alucinante de emoções e som.
O filme insere no seu argumento cerca de 30 músicas dos Beatles e tudo desde os nomes das personagens ao ambiente visual é inspirado no trabalho deles.
"I have never known The like of this, I've been alone And I have missed things And kept out of sight But other girls were never quite Like this, mmm-mmm-mmm-m'mmm-mmm."
"(...) Oh, falling, yes I am falling, And she keeps calling Me back again."
Eu fiquei fã de musicais desde o "Moulin Rouge" (2001) e graças a este "Across the Universe" vou continuar a esperar por mais. Experimentem! E se quiserem, ouçam as músicas do filme antes de o irem ver.
nota: esta semana vou incluir letras de músicas dos Beatles nos meus posts.
Como é que te meteste nesta Tristan? Quem é que se ia lembrar de prometer uma coisa dessas apenas para casar com uma rapariga bonita? Espera, tens alguma razão, por amor qualquer loucura é pequena.
Corre rapaz, tens pouco tempo para cumprires a tua missão e há mais pessoas interessadas em apanhar a mesma estrela.
NOTA: Stardust é apenas para quem gosta de contos de fadas. As restantes pessoas sérias devem manter-se afastadas.
Ontem fui à ante-estreia de "2 Days in Paris" (traduzido livremente como "2 dias em Paris") o novo filme de Julie Delpy (multifacetada: escritora, realizadora, actriz, editora, etc...). Sentei-me na sala sem ter visto pouco mais de 15 segundos de um teaser.
Em jeito de resumo: Marion e Jack estão de regresso a Nova Iorque após umas férias em Veneza, antes do destino final decidem parar em Paris para passarem dois dias. Paris é a cidade onde Marion nasceu, é lá que vivem os seus pais, amigos e ex-namorados; Jack tem assim uma oportunidade forçada de conviver com aquelas pessoas do passado de Marion. Será que ele a conhece assim tão bem? Será que os preservativos franceses são pequenos demais para o pénis dele? Onde fica o Louvre? Será que a relação deles vai aguentar dois dias no Inferno?
O filme é muito bom, a relação entre a Marion e o Jack é credível, o sentido de humor está muito bem utilizado, o texto é excelente e a realização perfeita para o filme. É sem dúvida a recomendação da semana. Vai estrear amanhã, comprem os vossos bilhetes.
Adorado por uns e odiado por outros, este foi o balanço que fiz das críticas que ouvi sobre a aventura cinematográfica da criação de Sacha Baron Cohen. Decidi sentar-me para ver este filme e opinar sobre ele.
O título original é "Borat: Cultural learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan" (2006). É nos apresentado como se tratasse de um documentário sobre a jornada de um jornalista do Cazaquistão que vai aos EUA para aprender com aquele país, temos assim desculpa para a assistir à interacção desta personagem fictícia com uma parte da sociedade americana. Muitos limites do humor são pisados, roçando a ofensa cultural e salientando preconceitos sociais e imagens estereotipadas.
Cheio de momentos estúpidos, cenas absurdas, preconceitos, nudez e algum humor ordinário é o filme que vos recomendo para este fim-de-semana (aproveitem a edição em DVD). Sim, leram bem: Gostei muito do filme. Borat é uma personagem bem castiça, tudo soa a algo muito improvável e, a meu ver, temos um produto final com qualidade para ser visto e nos fazer soltar umas boas gargalhadas.
EXPERIMENTEM, NÃO CUSTA NADA (só carregar no play e ficar sentado)!!!!
"Thank you for watch my film. I hope you like. Dziekuje. "
Em Espanha dobram tudo: filmes, camisas e séries de televisão. Experimentem o horror!
E se o discurso do Wallace fosse em Castelhano?
Ou o Senhor dos Anéis?
Pois é, agradeço ao universo por ter nascido deste lado da Península Ibérica! Seria muito triste ter de assistir tudo dobrado. Como é que eles fazem com os actores, têm sempre o mesmo gajo a dobrar o mesmo actor? Será que um dia o Chuck Norris tem uma voz e noutro filme já fala de outra maneira, esperem que este não é bem um actor.
Adorei o filme dos Simpsons, parece-me que todos os fãs da série vão encontrar motivos para saírem do cinema com um grande sorriso na cara.
Mas para mim, o filme foi um novo marco na minha vida. Revelou-me aquele ser que todos gostaríamos de ser (sim TODOS e quem disser o contrário estará a mentir): SPIDER-PIG.
Claro que já se costuma dizer "Os Homens são todos uns porcos", mas depois disto a frase terá um sentido mais nobre. :)
Aproveitei o bom ciclo de cinema que anda pelo Nimas e fui ver a Dália Negra (muito bem acompanhado, diga-se de passagem). Um filme de detectives, passado em LA no final da década de 40, mulheres fatais, pugilismo, homicídios, sexo e carros antigos.
Não é genial, mas ficou aprovado. Aquela narração, ao estilo Max Paine, ajuda a criar o ambiente de "nada-de-bom-está-para-vir".