Procuro a perfeição, talvez por a desconhecer. Talvez nem gostasse dela, podia não ser amor à primeira vista; não sei mesmo o que seria se a encontrasse. Por isso procuro-a, essa grande desconhecida a quem outros também tentam chegar.


Será que devemos procurar ser como os Anjos? Já ouvi dizer que a natureza deles é perfeita (o que me parece um contacto muito intimo com a perfeição), mesmo assim não posso deixar de recordar que até alguns deles já caíram desse estado de graça (ao que parece este processo não tem forma de ser invertido).

Porque procuramos sempre algo aparentemente incansável? A minha crença é que temos tendência para desenvolver metas que nos impeçam de cair na estagnação, uma desculpa que nos obrigue a sair do nosso conforto e, ao mesmo tempo, nos projecte para algo incerto.

Mas se assim for, porque é que há tantos de nós adormecidos? Bem, se até os anjos caem...