Domingo, 25 de Novembro de 2007
Já que o dia de hoje é o ultimo dia de descanso durante os próximos sete dias (pelo menos para mim), aproveitarei para molengar (infelizmente ainda em dieta... e muito cházinho preto).
Sábado, 24 de Novembro de 2007
... Agora restam-me três dias de dieta... Frango, cenoura, arroz, maça, TUDO COZIDO!!!!! :|
Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007
Dói-me o coração. Não pretendo ser poético, tenho mesmo uma dor forte na zona do coração. Custa-me a concentrar, é daquelas dores chatas. Não faço a menor ideia do que será.
Esta situação levou-me a pensar: porque será que o coração é normalmente associado ao Amor? Será por ele bater mais depressa quando nos cruzamos com alguém especial, ou por ele tremer quando nos assustamos. Não seria melhor pensarmos no cérebro como o orgão associado ao Amor?
Talvez não fosse bonito colocar um cérebro numa carta de amor ou dizer "Amo-te do fundo do meu cérebro" (mesmo que fizesse sentido). Existe o preconceito que o cérebro é razão pura, algo completamente errado. O nosso "cérebro racional" assenta num "cérebro emotivo".
Vamos experimentar dizer que o amor é um assunto do coração e permitirmos aos dois hemisférios cerebrais cooperarem entre si para gerir esta importante dimensão existencial.
Música: Snow Patrol - Chasing Cars
Domingo, 18 de Novembro de 2007
Fui à ante-estreia do filme Across the Universe, acompanhado pela minha Raposa. Não sabia o que me esperava, as luzes apagaram e o filme começou... com uma música, cantada pelo actor... Murro no estômago, não fazia a menor ideia que tinha cantorias...
"I've just seen a face,
I can't forget the time or place
Where we just met.
She's just the girl for me
And I want all the world to see
We've met, mmm-mmm-mmm-m'mmm-mmm.
Had it been another day
I might have looked the other way
And I'd have never been aware.
But as it is I'll dream of her
Tonight, di-di-di-di'n'di.
Falling, yes I am falling,
And she keeps calling
Me back again."
"Across the Universe" é um musical sobre amor com músicas dos Beatles. Daqueles que insere na nossa visão mil cores diferentes, coreografias excêntricas e uma vontade enorme de cantar. Adorei!
A acção passa-se nos anos 60 em Inglaterra, Estados Unidos da América e Vietname. Jude um trabalhador inglês das docas vai para os E.U.A. procurar o pai que nunca conheceu e acaba por conhecer um mundo inteiramente novo de pessoas, entre as quais Lucy (há sempre uma miúda para nos dar cabo da cabeça, felizmente). Depois é uma viagem alucinante de emoções e som.
O filme insere no seu argumento cerca de 30 músicas dos Beatles e tudo desde os nomes das personagens ao ambiente visual é inspirado no trabalho deles.
"I have never known
The like of this, I've been alone
And I have missed things
And kept out of sight
But other girls were never quite
Like this, mmm-mmm-mmm-m'mmm-mmm."
"(...)
Oh, falling, yes I am falling,
And she keeps calling
Me back again."
Eu fiquei fã de musicais desde o "Moulin Rouge" (2001) e graças a este "Across the Universe" vou continuar a esperar por mais. Experimentem! E se quiserem, ouçam as músicas do filme antes de o irem ver.
nota: esta semana vou incluir letras de músicas dos Beatles nos meus posts.
Música: "I've just seen a face" - The Beatles
Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007
Vocês precisam de coisas novas para ler? Tenho duas sugestões esquizofrénicas:
Qualquer um deles está a começar a sua jornada na blogosfera e prometem ser bons espaços de leitura.
Abraço
Jorge
"We'll ride through the city tonight
See the citys ripped insides
We'll see the bright and hollow sky
We´'ll see the stars that shine so bright
The sky was made for us tonight"
Era noite, estava quase a ir deitar-me e apeteceu-me fugir de casa.
Terça-feira, 13 de Novembro de 2007
Decidi experimentar para ver como isto funcionava, parece giro. Ainda não tenho configurado a parte das imagens mas depois faço isso com calma.
A ver se com isto consigo estar mais presente na blogoesfera.
Abraço
Jorge
Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007
Encontrei-te por acaso, caíste de pára-quedas na minha vida, nunca dissemos o nosso nome um ao outro, chocámos na rua. Tu ficaste magoada fisicamente e eu mentalmente (apaixonei-me por uma completa desconhecida). Talvez não tenha sido assim, mas sou velho e gosto de pensar que foi assim. A seguir a isso, encontrei-te num funeral de um primo meu (parece que era teu amigo), estava lá apenas a marcar presença (mas disse-te que tinha sido uma grande perda para mim, apenas para impressionar). Ficámos os dois a conversar até tarde nessa noite, dei-te o meu número de telemóvel (deves ter perdido).
10 anos depois, estava eu a levar o meu filho para o infantário e voltamos a chocar na rua. Bruxa, enganaste o tempo com um qualquer feitiço (cada vez mais bonita!). Falámos sobre o tempo e sobre a vida em geral, deste-me o teu contacto de messenger. A partir daí falávamos/escreviamos mensagens um para outro todo o dia.
Um dia saímos e disseste que precisavas de um abraço, feito parvo fingi não ouvir. Deixei-te desaparecer no horizonte. Um "clique" cá dentro e despertei. Corri até ficar sem falta de ar, queria mesmo dizer-te que gostava de ti, voltei a tentar correr... não valia a pena. Estou a ficar velho.
Tive tanto tempo para te dizer isto, fiquei-me pelos olhares e meias palavras. Por pura vergonha (e estupidez) até disfarcei sorrisos e palavras bonitas. Escondi o amor em nome do amor (chama-se medo de rejeição, afecta-nos pelo menos uma vez em cada vida... mas na minha está a abusar).
Pensei em telefonar-te e arrumar com o assunto, estava desligado (odeio a vozinha do voice mail). Tentei elaborar um plano, como é habitual sempre que preciso de um plano mirabolante nunca o encontro. Ok, talvez o melhor seja mesmo voltar ao início e apresentar-me a ti (assim corrigem-se uma série de coisas que não correram bem). Bolas, isto nos filmes é muito mais fácil. Tentei telefonar-te de novo continua desligado. Talvez não seja o momento apropriado.
Voltei a encontrar-te de novo, outra vez num funeral, desta vez o teu. Gostava mesmo de te dizer que gostava de ti, mas uma vez mais achei que não era o momento indicado.
Jorge(uma ficção escrita no momento)
Terça-feira, 6 de Novembro de 2007
Estamos a chegar ao Inverno com uns bonitos dias de Sol, nada de chuva. Sabem o que isto significa? Que vamos ter muitos agricultores a pedir subsídios.
Estes dias têm sido pouco estimulantes em termos de criatividade, ao menos tenho tido algum sossego (pelo menos fora do trabalho). Ofereceram-me hoje um bonsai e, por isso, vou dedicar-me a um ser vivo vegetal (para me abstrair momentaneamente do ser vivo animal que sou).
Ontem (mesmo antes de adormecer) encontrei umas cartas com 10 anos, escritas por amigas (e pelo meio umas quantas cartas de amor de adolescente). Organizei-as cronologicamente e comecei a leitura (com a visão alargada, já que agora sei porque caminhos seguimos). Foi uma boa experiência, curiosamente recebi que com todas aquelas raparigas, a troca de cartas terminou porque algures eu deixei de lhes responder (estranho padrão, fui sempre eu que deixei de dar uma qualquer resposta num dado momento... hum... muito estranho... tenho de pensar melhor nisto).
A acompanhar a leitura das cartas está a minha descoberta de um velho livro de alquimia, que passou directamente para a minha mesa de cabeceira.
Jorge
Segunda-feira, 5 de Novembro de 2007
Cheguei de viagem, estou de rastos e tenho apenas algumas hora a separar-me de começar a trabalhar. VALEU A PENA! :)