Já conhecem o Hemingway? Se ainda não tiveram essa boa experiência, vão passear a Cascais e passem por lá (independentemente da hora, é sempre bom). Serão sempre bem recebidos, de certeza. :)
Deixo aqui os meus parabéns a todas aquelas pessoas simpáticas que tornam o Hemingway um lugar especial. Sim, porque o espaço faz hoje anos. :) Pessoal, continuem com essa vossa magia!
Era tarde, fechou a porta e ligou o pc. Realmente passava da hora habitual a que se deitava, mas era mais forte. "Não posso deixar o blogue ficar parado", esta ideia não lhe dava muito descanso.
Acontecera tanto naquela semana, coisas que ele queria partilhar com os leitores. Abriu o editor de texto e escreveu
"TENHO MUITO PARA VOS CONTAR, MAS AGORA VOU DORMIR"
Faltam dois dias para a versão inglesa do último livro do Harry Potter chegar ao mercado, e espera-se que seja realmente o último (porque assim ficamos com todas as pontas soltas resolvidas e poderemos apreciar melhor toda a obra).
Ao longo destes anos, Harry Potter tem sido um vencedor nas obras de fantasia (tanto despertou amores como ódios, há quem devore os livros e há quem prometa nunca os ler), mas ninguém nos países ocidentais ignorou este fenómeno. Alcança diferentes faixas etárias, reúne fãs às portas das lojas para alcançarem uma cópia do livro, move pessoas para o cinema, promove grandes discussões nos fóruns de internet e conquista muitos admiradores.
Julgo que foi no ano 2000 que li "Harry Potter e a Pedra Filosofal", desde então li a série toda. Obviamente que sábado de manhã vou procurar comprar o livro e sentar-me a ler este capítulo final. Como sabem, depois comentarei o mesmo.
INFORMAÇÃO "A edição em português de «Harry Potter and the Deathly Hallows» só estará nas bancas em Outubro, sob a chancela da Presença (ainda sem título), mas isso não diminuirá a expectativa dos leitores, tanto mais que a autora, Johanne Kathleen Rowling, decidiu matar duas personagens, naturalmente sem dizer quais." Diário Digital
Tudo indica que Fnac, Bertrand e Livraria Bulhosa vão abrir à meia-noite de sexta-feira para comprar o livro. É já no dia 21.
18h30, perto da hora de saída, o trabalhador tenta escapar às regras opressivas de acesso à internet e consegue aceder à edição do seu blogue. De vez em quando, muda bruscamente de separador activo no browser para a sua acção não ser descoberta. O risco é muito grande e a punição para tal acto é um acto público de humilhação.
Mesmo assim o nosso bloguer corajoso arrisca, apenas pelo prazer de partilhar um post fora das horas habituais de publicação. Um blogue é um compromisso com um grupo de leitores que não conhecemos, defendo que devemos ser cuidadosos com a frequência de actualização do espaço (não vamos deixar que umas quantas regras laborais nos impeçam, correcto?).
A banda sonora do momento é o som estonteante do fax e da fotocopiadora (aquele tipo de som que não fazemos o download no emule). Ainda não foi aceite a minha sugestão de uma pequena rádio local a animar os nossos dias.
O telefone toca e eu, feito homem de negócios, convido a pessoa a entrar no mundo empresarial. Demonstro-lhe que somos uns tipos porreiros, com bons produtos e serviços (que beneficiam a qualidade de vida das pessoas e permite uma melhor inserção social, pelo menos é nisso que acredito). Vendo ideias (e como bem sabemos, "ideias são à prova de balas).
De momento, o telefone não toca e eu olho para a vida no outro lado da janela. Carros, pessoas e ocasionais pássaros entram no meu campo de visão. Hoje o tempo tarda em passar, tenho muito para fazer mas são coisas que não dependem apenas de mim (por isso aprendo a esperar).
Pouco depois das 19h, conto em entrar no metro e fazer todo o percurso até casa. Aí sim, mergulhar na minha escrita (esta semana vou reduzir as saídas à noite e tentar regular o sono). Curiosamente, senti-me bem em escrever este post (não tem nada de extraordinário, mas soube bem escrevê-lo... a ver se também é bom para quem lê e comenta).
Nota: Criei assim um novo tipo de post a que associei a tag "empresa" (em homenagem ao "The Office").
Como muitos outros blogues, senti necessidade de apresentar o novo trabalho de David Fonseca. Não sou nenhum mega fã do trabalho dele, apenas acho que é um tipo bem criativo e este novo vídeo dele (que é mesmo da sua responsabilidade) é um excelente exemplo.
É bom passar tempo sozinho, em silêncio (quase absoluto, moro em Lisboa logo é o silêncio possível). Mesmo que não seja para fazer algo especial, apenas estar num sítio e realmente ficar lá. Pelo menos para mim.
Quando vivia com os meus pais, costumava ter esse silêncio abalado com alguma dificuldade. "Aconteceu alguma coisa? Estás muito calado.", diziam-me sem perceber que eu gosto de estar em silêncio (aliás, tanto como gosto de falar).
Depois de quarenta dias a viver sozinho, aproveito ao máximo estes silêncios. Escrever voltou a fazer parte do meu dia-a-dia, tenho mais tempo para colocar as minhas leituras em dia e, principalmente, para me perder em pensamentos.
A entrada na vida adulta foi um choque, continuo sem saber porque há quem queira envelhecer depressa, assim que entramos no mundo do trabalho parece que o tempo voa sem deixar marcas (a não ser quando nos olhamos ao espelho e vimos o nosso ar cansado). O ano passado não tive férias, mudei de emprego e não vou ter férias este ano... Mesmo assim como consigo ter os meus momentos de silêncio, consigo sobreviver com um sorriso na cara.
Aproveitei o bom ciclo de cinema que anda pelo Nimas e fui ver a Dália Negra (muito bem acompanhado, diga-se de passagem). Um filme de detectives, passado em LA no final da década de 40, mulheres fatais, pugilismo, homicídios, sexo e carros antigos.
Não é genial, mas ficou aprovado. Aquela narração, ao estilo Max Paine, ajuda a criar o ambiente de "nada-de-bom-está-para-vir".
Se alguém vos disser que banda desenhada não é literatura, simplesmente não acreditem. Grande parte das pessoas fala do que não conhece (se olharem para o meu blogue, eu também já fiz isso). Em relação à banda desenhada julgo estar à vontade para escrever com conhecimento de causa.
Comecemos por uma divisão simples: banda desenhada bem escrita e banda desenhada mal escrita. Como outro tipo de livro qualquer, pegamos num romance pode estar bem escrito ou mal escrito, mas não o deixamos de considerar literatura.
Em alguns dos próximos posts vou explorar livremente aquela que considero como uma das melhores leituras que fiz (e sim, é uma banda desenhada). O motivo é que quero uma desculpa para reler os 10 volumes da série "The Sandman" e poder dissertar sobre eles. Espero conseguir aliciar novos leitores para esta grande obra de Neil Gaiman.
Não prometo com que frequência vou publicar os posts com esta temática. Vai ser ao sabor das minhas leituras e estados de espírito.
A publicar neste blogue (algures no mês de Julho): The Sandman Years: Preludes and Nocturnes
Tinha que fazer esta entrada, finalmente consegui escrever um post no macbook do Phil. Está mais que aprovado que este brinquedo é giro, a ver se em oito/dez meses também adquiro um. A minha nova carreira de escritor de blogues está a precisar de um portátil, assim em qualquer lugar posso fazer actualizações fantásticas (nem sabem a quantidade de coisas dignas de registar que me passam ao lado ao longo do dia, bem tenho usado um bloco de notas... em papel mesmo).
Vou apresentar 3 situações e a sua evolução ao longo do tempo.
Situação A Semana 1: As coisas não andam bem com o meu namorado Semana 2 : Vamos viver juntos para ver se as coisas melhoram.
Situação B Semana 1: Acabei com C. porque aproximei-me de um colega de trabalho Semana2: Eu e C. fizemos as pazes vamos casar.
Situação C Semana 1: Ele não me respeita, trata-me mal e diz que não tenho nenhum valor para ele. Semana 2: Ele é tão querido, ontem ofereceu-me uma flôr.
Comentário: Não inventei estas situações, observei-as mesmo. São três pessoas diferentes, faz-me confusão é que se caminhe tão directamente para a infelicidade. Será só de mim, ou isto é mesmo estranho?