Quinta-feira, 21 de Setembro de 2006
Uma folha e uma caneta são suficientes para erguer universos, traçar destinos cósmicos ou mover as ampulhetas do tempo. Tudo feito num simples ritual de trabalho com palavras.

Aprendi a dar os primeiros passos nesta área na escola, entoando cada uma das letras do alfabeto que utizamos e iniciando a capacidade de casar letras para chegar a novos sons.
Sons e símbolos unidos para representar ideias. Fantásticas as coisas que se aprendem na escola, talvez por isso tenha desenvolvido o gosto pelo estudo.
Aprender a ler e a escrever foram as aprendizagens que me iniciaram numa nova vida mental, abriram-me portas para novos mundos. Desenvolver esta forma de magia é uma meta na minha vida.
Segunda-feira, 18 de Setembro de 2006
“The great thing about telling somebody they’re dying is it tends to focus their priorities. You find out what matters to them. What they’re willing to die for. What they’re willing to lie for.”
Dr. Gregory House (“Three Stories”)
Domingo, 10 de Setembro de 2006
Sem referir problemas cardíaco podemos dizer que as dores do coração são aquelas que nos trespassam os sonhos e a esperança. O amor é realmente uma força poderosa e, quando dirigida a nós, deixa-nos em cacos. Podemos mostrar a nossa força a sobreviver a tragédias destas, não podemos é continuar a viver da mesma forma.
Não há voltar a dar quando vivemos focados no nosso coração, para o bem e para o mal. É um caminho que agarramos com todo o nosso ser.
The Road goes ever on and on
Down from the door where it began.
Now far ahead the Road has gone,
And I must follow, if I can,
Pursuing it with eager feet,
Until it joins some larger way
Where many paths and errands meet.
And whither then? I cannot say.
(...)
The Road goes ever on and on
Out form the door where it began.
Now far ahead the Road has gone,
Let others follow it who can!
Let them a journey new begin,
But I at last with weary feet
Will turn towards the lighted inn,
My evening-rest and sleep to meet.
(Versos de "O Senhor dos Anéis", J. R. R. Tolkien)
Ser completo e desenrascar-me, não me apetece depender de factores externos para vencer uma batalha. Conto apenas comigo e permaneço atento a cada movimento.
Terça-feira, 5 de Setembro de 2006
Um improviso marcou o início daquela entusiasmante sessão, seis criativos a escreverem sem controlo, sem tema, sem sanidade mental. Não sei se eram loucos, génios, adolescentes ou seres mutantes; sei que tocaram as suas letras a um ritmo alucinante, perseguiram ideias esvoaçantes e todos eles mudaram.
Quando a sessão acabou cada um seguiu o seu caminho, nenhuma mágoa ficou perante o rio de criatividade e as gargalhadas dementes. Fica aqui um registo da sessão que fizeram e que também me marcou.